19 março, 2007

Todos os dedos da mão e do pé


Decisões feitas em moldes que não mudam, só se encaixam nos sovacos de quem os quer mais que eu. Cabe a mim acompanhar a idade que está comigo. O que eu deveria ser com 20 anos? Metas que não consigo cumprir, e daí? Estou mais concentrado na minha crescente evolução interna. Sem ironia, cresci mais por dentro do que por fora e gosto de ver onde estou agora. As minhas verdades estão tão claras quanto as minhas mentiras. Estou feliz com o que sou, sempre à espera de uma novidade genial. Até sempre, eu. Não tenho do que reclamar da vida, pois o que acontece é o que faço. Estou saltitante, estou amando a mim. Hoje sou diferente do que serei amanhã, só para não me encher de ser eu. A minha meta é sempre achar a resposta e depois pensar na pergunta, estando adiantado e sem usar o ponto de interrogação em vão. Agora vou mostrar todos os dedos das minhas mãos e dos meus pés para responder quantos anos eu tenho. Nunca deixei de me sentir uma criança na maior parte do tempo, que só quer se divertir e participar de boas festas. Eu também sei interpretar um Éder sério com atuação elogiada pelos entendidos. Não tenham dúvida disso, eu sei quem eu sou e me mudo constantemente para a minha certeza acreditar nisso.