Primeiros Instantes de Um Novo Dia

Acordo sob nova direção
Sou benvindo novamente
Arrisco uma novidade

O despertar é vazio,
Estou com a cabeça abanando
Nasço diariamente com sete sonhos
Oh, estado de poucos minutos!

A volta com o primeiro pé ao chão
É a pressa que cutuca, é a vida desperta
O rumo oferecendo um café

É pouco e tem fim
A vida chegou
Estou impedido de terminar

De grudar

Não gostam o bastante
Mas não me grudo no trem
Principios da contrariedade

Pensam só na besteira
Não que não pense, penso
Porém o que faço é idéia

Boa ou má
Sem gentilezas
Não comento qualquer julgamento

Talvez as duas, com certeza idéia

Relato ds férias - Parte 3: Manhã de liberdade

Acordo para registros maravilhosos. A perpectiva de ter tempo é uma sensação confortável. Comigo, retratos tirados em bons momentos de amizade e de amor. No primeiro momento da manhã o almoço me vem a cabeça horroroso, e aos pouco o jogo começa a se inverter e a minha fome faz eu deseja-lo rapidamente. Não consigo lutar contra a qualquer prazer, mas respeito as vossas opiniões.

São primeiras horas, em que a Coca-Cola não faz falta. Penso que eu não seja um sujeito muito gentil, mas não vai ser eu que ajudarei a justificar isso com a minha preciosa timidez. Seria bom se só eu tocasse nela. A timidez é particuar, e a minha tem a particularidade de ser cara-de-pau em sinceras recaidas quando me convem. Desenrolo a minha distância e acabo criando um novo nó forte e injustificavel. Todos os dias são passatempos, uns são agrádaveis outros não.

Relato das férias. Parte 2: Alguns reparos

Gostaria de entender mais sobre o amor. Sinceramente, não sei em que dia estamos. O que importa por enquanto é que é folga. As medidas da minha janela ficariam perfeitas se fossem quiném a de um amigo meu, o Wagner, a janela dele é grande.

Anna Karina é uma boa atriz sensual. As chamas do fogão aqui de casa eram melhores no ano passado. E por aqui, haviam mais calendarios também, pois eu não aceitei tão fácil o fato de não saber em que dia estamos. A unanimidade de John Ford vai continuar comigo, pois nem a minha teimosia foi capaz de dete-la.

Sempre os meus beijos de lingua foram para o lado direito. Por que a Arte não evolui com o tempo? É dificil melhorar a maioria dos aspectos que sempre deram certo. O que eu penso não deixa de ser uma passageira diversão.

Relato das férias - Parte 1: Sobre o tempo

Um ano. Muita vida. Foi um ano de trabalho em que me dediquei com um pouco de alma e muito de corpo. O tempo foi se passou automaticamente e lentamnte na maioria das vezes. Nesses trezentos e sessenta e cinco dias foram cinco de uma semana, sendo trabalhadas oito horas diretas desses cinco dias. Isso tudo me fez te noção do valor alto que o tempo tem. Os dois dias de folga que me eram de direito em cada semana foram um gozo permanete. Esses dias em um futuro próximo é que vão ficar em minha lembrança.

Trinta dias. Muito vivi. O tempo em minhas férias passa ligeiro, mas passa sem dó, pois estou sentindo o seu gosto permanentimente desde a sexta-feira em que me vi livre de cumprir horarios em algo em que nunca me senti natural. Deixo aqui bem claro que não estou reclamando de ter de trabalhar, estou me manifestando quanto a falta de vontade para enfrentar um trabalho quiném o que tenho, no qual nunca me senti relevante. Neste último mês pude fazer inumeras coisas que há muio não fazia, e como um apreciador da vida eu simplismente vivi esse tempo. Talvez com um esforço consiga viver dias de gozo em um Mundo que nos empurra para o lado oposto.

Concentração

Tento me concentrar. É a cobrança. Um novo trabalho seria bom, mas não me mexer seria explendido. Á longo prazo o explendido pode arruinar os meus desejos. A conciência está segurando firme os meus pés no chão. Uns movimetos neste exato momento são de extrema importância para tudo que desejo, mas o que vai ajudar mesmo é descobrir esse tal desejo. Preciso de algo que eu não tenho certeza que existe, que é o prazer de estár a maior parte do dia fazendo algo com a vida, ou resumindo em uma palavra: vivendo. Vivendo e ganhando algum dinheiro. Acerca da parte financeira é para um outro texto, pois ela desvia demais o foco do meus desvaneio. Acabo esse texto com a convicção de que pelo sim e pelo não, o que tenho de azer é arriscar.

A METADE DE UM DOCE

As formigas sobem em mim
Não tenho reação
Que elas me carreguem então!
Durante o verão ou sim

Uma morada de inverno
Tomando só doce
Gosto desse colorido
Para pensar demais

É câmera rápida
Pa pum, já foi
Já quatro horas? Me entendo!

Mais um? Oba, mais um!
Rachamos quinze de trinta, certo que sim
Embaixo da língua, derretendo o fim