26 outubro, 2006

Quando só tu prestar

Trovões e raios buscando refúgio no meio dos teus longos e finos dedos. Tempestade dentro de luvas bem engomadas. Quando fujo tenho o meu rosto estampado na capa do jornal dominical, já quando venço, os mosquitos respeitam a minha solidão. Quando o dia acabar, quando tudo restar, quando só tu prestar. Deixo chover sem sombra dentro do meu copo, faço isso na espera de algo mais sólido. Marcas de Amor são registradas para nos deixar mais individados. O Mundo vai começar e só tu vai prestar.

1 Comentários:

Às 31 de outubro de 2006 às 08:09 , Blogger Wagner Sabbado da Rosa disse...

Fez pensar naquela música que passava na televisão que ficava perguntando o que tu iria fazer se o mundo acabasse. Gostei muito, dá a impressão que escreveste em movimento, caminhando pelas ruas, algo assim.

 

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